Chego em casa, tarde, bem tarde… (um dia de trabalho, banco,
supermercado…)
Lucas dormindo, aquele cheirinho bom de filho no quarto…
Me aproximo bem devagar – o medo de atrapalhar seus sonhos
se confunde com a vontade de acordar, abraçar e conversar, conversar,
conversar… – e beijo seu rosto, enquanto sussurro que o amo demaissss… E foi aí
que, quando fiz o movimento para levantar de sua caminha, senti a ‘gravatada’
de amor.
Eu não sabia que aquilo existia – muito menos esse termo -,
mas como ser mãe também é ter um novo leque de conhecimentos a cada dia, deixei
seu bracinho segurar firme meu pescoço e ouvi: “Quero brincar com você mamãe”.
Ao que respondi: “Quando o sol nascer a gente brinca”, e ouvi seu ressonar
tranqüilo musicar o ambiente.
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